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| Fotografia de Escola Amiga da Criança |
O Dia Internacional da Língua Materna foi proclamado numa primeira fase pela UNESCO e, posteriormente, foi adotado pela Assembleia Geral da ONU. Este dia visa sublinhar o papel das línguas na promoção da inclusão e na consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. As políticas de educação multilingue, sublinhadas no tema de 2024 “Educação multilingue – um pilar da aprendizagem e da aprendizagem intergeracional”, são cruciais para a educação inclusiva e a preservação das línguas indígenas. Ao incentivar-se a educação na língua materna do aluno e introduzir-se gradualmente outras línguas, elimina-se as barreiras entre a casa e a escola, deste modo, facilitando uma aprendizagem eficaz.
A educação multilingue não só promove sociedades inclusivas, mas também ajuda a preservar as línguas não dominantes, minoritárias e indígenas. É uma pedra angular para alcançar o acesso equitativo à educação e às oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
As sociedades multilingues e multiculturais podem prosperar através da preservação das suas línguas, que servem como canais para o conhecimento tradicional e o património cultural. No entanto, a diversidade linguística enfrenta ameaças crescentes à medida que mais línguas desaparecem. Atualmente, 40% da população mundial não tem acesso à educação na sua língua materna, um número que ultrapassa os 90% em certas regiões. São muitos os benefícios da utilização das línguas nativas dos alunos na educação, uma vez que estudos apontam para o facto de estas promoverem melhores resultados de aprendizagem, autoestima e competências de pensamento crítico. Esta abordagem também apoia a aprendizagem intergeracional e a preservação cultural.
O Dia Internacional da Língua Materna é comemorado todos os anos para promover a diversidade linguística e cultural e o multilinguismo.
No âmbito desta comemoração decorre, no próximo dia 21 fevereiro 2024, um evento sobre educação multilingue, a realizar-se na Sede da UNESCO, em Paris.
21 de fevereiro de 2024: 10h00 - 13h00
Local: Sede da UNESCO, Paris, França (presencial) Idioma(s): francês, espanhol, inglês (link do webcast em breve)
Teve lugar no Colégio Valsassina, em Lisboa, no dia 22 de abril, Dia Mundial da Terra, o 21.º Encontro Nacional da Rede das Escolas Associadas da UNESCO sob o tema Celebrar o 70.º aniversário da Rede das Escolas Associadas da UNESCO.
A Escola Secundária de Pinhal Novo participou neste Encontro, como membro da rede UNESCO de Escolas de Portugal, assim como escolas de Angola, Brasil, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe.
Foi um dia bem passado com a partilha de experiências nos seguintes Grupos de Trabalho:
Património - Conhecer para preservar - Moderação: Dr. Joaquim Ruivo, Diretor do Mosteiro da Batalha
Alterações Climáticas - que planeta para o futuro? - Moderação: Prof.ª Doutora Helena Freitas, Titular da Cátedra UNESCO Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável
Literacia do Oceano – Dr.ª Raquel Costa, Membro do Grupo de Peritos Literacia do Oceano da IOC-UNESCO
Cultura de Paz – Dr.ª Rossana Afonso e Dr. Kelson Ventura - Comissão Nacional de Angola para a UNESCO
O Encontro contou, ainda, com a participação do Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa que proferiu na Conferência de abertura uma comunicação sob o tema Pensar o futuro da Educação.
O dia terminou com uma visita guiada ao Centro Histórico de Lisboa, oferecida pelo Colégio Valsassina.


A UNESCO concedeu o estatuto de património cultural imaterial à tradição de fazer a baguette francesa.
Vários especialistas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), reunidos no passado dia 30 de novembro, em Marrocos, decidiram que a baguette francesa, feita de farinha, água, sal e fermento, merecia o reconhecimento da ONU, concedendo-lhe o estatuto de património cultural imaterial. 
A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, disse que a decisão é não só um tributo à baguette como honra também "a perícia dos padeiros artesanais" e o "ritual diário" de comprar e comer pão de baguette. "É importante que esses conhecimentos artesanais e práticas sociais possam continuar a existir no futuro", acrescentou a ex-Ministra da Cultura francesa.
Curiosidades sobre a baguette
Embora a baguette seja um produto francês por excelência, diz-se que este tipo de pão foi inventado pelo padeiro August Zang, nascido em Viena, em 1839. Zang instalou o forno a vapor em França, tornando possível produzir pão com uma crosta quebradiça e um interior macio.
Mas, apesar de ser um elemento aparentemente imortal na vida francesa, a baguette só ganhou oficialmente esse nome em 1920, quando uma nova lei especificou o seu peso mínimo (80 gramas) e comprimento máximo (40 centímetros).
Um conto popular diz que Napoleão ordenou que o pão fosse feito em palitos finos que pudessem ser mais facilmente carregados pelos soldados. Outro conto liga as baguettes à construção do metro de Paris no final do século XIX e à ideia de que eram mais fáceis de rasgar e dividir, evitando discussões entre os trabalhadores e a necessidade de facas.